Querido Luís
Tic-tac, Tic-tac.
Está escuro, as cortinas abrem e eis que no meio do palco está o Luís. O poeta obviamente. Sobre as tábuas escuras: adereços, figurinos, caixas e tudo aquilo que nos permite ser mais audazes. Eis que surge outra pessoa: O Zé. Ninguém o conhece, ninguém o convidou e muito menos pagaria ingresso para ir ver o espetáculo. O tempo passa. O público é convidado a sair.
Tic-tac, Tic-tac.